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15 novidades dos novos SO’s

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As novas versões dos três sistemas operacionais devem sair ainda neste Ano. Mas versões beta já estão na rua. Veja o que elas revelam.

Está aberta a temporada de renovação dos principais sistemas operacionais para os PCs. Microsoft, Apple e Canonical liberaram versões beta de seus produtos, dando aos usuários a oportunidade de comparar recursos e imaginar quais serão os próximos passos.

Liberada em 29 de fevereiro, a versão beta do Windows 8, chamada Consumer Preview, foi baixada mais de 1 milhão de vezes em 24 horas. Um dia depois, chegou o beta do Ubuntu Linux 12.04.

O Mac OS X 10.8 ( Mountain Lion) já se antecipara em cerca de duas semanas. Dos três, o único com data marcada para estrear a versão final é o Ubuntu, que chega em abril. Especula-se que o novo felino da Apple deve sair entre junho e setembro.

Para o Windows 8 a aposta é outubro ou novembro. Em comum, os três sistemas incorporam experiências derivadas de smartphones e tablets. INFO analisou as três versões preliminares para responder o que elas têm a oferecer.

1. Como os usuários receberam a versão beta do Windows 8?

A recepção foi mista. De um lado, há os que elogiam as novidades técnicas introduzidas na base do sistema, como o ganho de desempenho nas operações com arquivos, a solução de armazenamento virtual (vários discos rígidos funcionando como um só) ou o design da nova interface, chamada Metro.

Mas há críticas ácidas à integração das duas interfaces – a nova Metro, voltada para tablets – e o tradicional desktop, que é a mesma do Windows 7, sem o menu Iniciar. Os poucos usuários que tiveram a oportunidade de testar o Windows 8 num tablet aprovam seu design. Mas num desktop ou laptop, o uso do sistema resume-se a aplicativos que rodam apenas no estilo antigo.

O Windows 8 ainda é um sistema com duas caras, que não convivem muito bem entre si. Reclama-se da eliminação do botão Iniciar no desktop. A ideia da Microsoft é forçar o usuário a voltar sempre à tela inicial da interface Metro (e do sistema, pelo menos nesta versão). Isso desagrada, já que quase todos os programas disponíveis só funcionam na interface antiga.

2. Por que não há apenas uma interface? A Microsoft precisa entrar no mercado de tablets e quer usar a força do Windows para isso. A computação móvel é a nova tendência e é para esse lado que aponta a interface Metro.

Mas o Windows já está em seu 27o ano de história. Há um legado de aplicativos criados quando não existiam os tablets. A dualidade se repete no Internet Explorer. Há duas versões do browser. Elas são diferentes e não falam entre si.

3. O Windows 8 corre o risco de repetir o fiasco do Vista? As críticas de hoje ao Windows 8 beta e as que foram feitas ao Vista são diferentes. O produto de 2007 era lento, exigia hardware robusto, travava, não tinha drivers.

Agora, as críticas ao Windows 8 Preview concentram-se na interface. Embaixo do capô, é um Windows 7 bastante aperfeiçoado. Mas as dificuldades com a interface, se não forem resolvidas na versão final, poderão espantar o usuário. Mas elas são mais fáceis de resolver.

4. A Microsoft está certa ao forçar que a experiência de uso do PC seja a mesma do tablet? Há quem duvide, não tanto pela capacidade dos dispositivos e dos sistemas móveis, mas por achar que al- gumas tarefas – em especial as de pro- dutividade, como editoração eletrônica, tratamento de imagem, planilhas – não casam bem com essas plataformas. Há outras limitações. Na interface Metro, os aplicativos rodam em tela inteira e isso é difícil para quem está acostumado com as múltiplas janelas do Windows. Mas tudo vai depender de como os novos aplicativos serão desenhados.

Hoje não existe nada que demonstre na prática essas possibilidades. Há ou- tros pontos de conflito. No Windows tradicional, o botão de desligar fica no menu Iniciar. Na interface Metro, está escondido. É algo aceitável no tablet, que a rigor nunca se desliga. E no PC?

5. Como vai funcionar a loja de software do Windows? Similar às de Apple, Android e ao pró- prio Marketplace do Windows Phone, a Windows Store é uma central de aplicativos para Windows 8, focada na interface Metro. A loja está em fase beta, com pequena coleção de aplicativos gratuitos. Um retângulo a representa na tela de abertura da interface Metro. No acervo não há apps para tarefas exigentes, como gravar arquivos.

6. Qual o melhor hardware para rodar o Windows 8? É preciso ter um PC com, no mínimo, processador de 1 GHz, 1 GB de RAM, 16 GB (para o Windows de 32 bits) ou 20 GB (64 bits) de espaço no HD e moni- tor com resolução de 1 024 por 768 pixels.

7. Metro em relação à versão para desenvolvedores? A interface já estava definida nos traços mais gerais. Agora, além do maior número de charms (painéis de comandos), o sistema passou a usar os cantos da tela como pontos para a abertura desses painéis.

Também com gestos (no tablet) ou com o mouse é possível obter mais resultados que na versão anterior. Se um aplicativo Metro está ativo, arrastar o dedo (ou o ponteiro do mouse) rapidamente desde o alto da tela em direção ao rodapé produz o fechamento do app de saída.

8. E o que mudou na interface tradicional do novo sistema operacional da Microsoft? No design, muito pouco. Além do fim do menu Iniciar, há uma mudança no Windows Explorer, que agora – como o Bloco de Notas e o Paint, desde o Windows 7 – adotou a faixa de opções, o mesmo sistema de menus do Office 2007 e 2010.

Há ainda uma expansão de suas capacidades. Durante a cópia ou a compactação de um arquivo muito grande, por exemplo, a tarefa pode ser pausada e depois retomada. Existe também uma guia chamada Compartilhar, que facilita o trabalho na hora de enviar arquivos. Também se destaca a virtualização do armazenamento. O novo Windows 8 permite juntar dois ou mais discos rígidos e fazê- los funcionar como um único volume.

9. É possível perceber algum ganho de desempenho no Windows 8? Medições realizadas em testes no INFOlab mostram performance muito parecida ao do Windows 7. Em um PC com o processador Intel i7, a versão beta de 64 bits registrou um tempo de inicialização de 9 segundos, contra 8 segundos do Windows 7 Professional de 64 bits.

10. E a Apple? Por que a empresa, que só mostrava produtos finais, resolveu soltar uma versão beta de seu Mac OS X Mountain Lion? Para alguns analistas de mercado, a grande expectativa em torno do Windows 8 levou a Apple a tomar essa decisão. Nos últimos anos, o grande sucesso das vendas de iPods, iPhones e iPads deu maior visibilidade aos Macs e MacBooks, que também passaram a vender mais. Assim, o Mac OS passou a ser uma alternativa mais ponderável ao Windows.

11. O que há de novo na versão beta do Mountain Lion? Três aperfeiçoamentos se destacam. O primeiro é o centro de notificações (Notification Center), que reúne todas as informações e alertas de aplicativos como os de e-mail, calendários e mensagens.

Esse centro traz para o desktop a experiência da Apple com o iPhone e o iPad. Outro recurso é o Game Center, central de jogos também tomada de empréstimo dos dispositivos móveis. A terceira novidade é o AirPlay Mirroring, tecnologia sem fio que espelha a tela do Mac em um aparelho de TV, pela AppleTV.

12. E o Ubuntu 12.04 beta? Que tipo de recursos no- vos ele oferece? Nesta versão, o principal destaque é a integração do menu de aplicativos locais com a Central de Programas do Ubuntu, uma espécie de loja online, de onde podem ser baixados novos aplicativos. Há também melhorias nas buscas gráficas de pastas e arquivos.

13. Como o Ubuntu está se aproximando dos tablets e smartphones? Outro produto da Canonical é o Ubuntu for Android, uma solução que leva o sistema aberto para smartphones highend. Essa iniciativa baseia-se no fato de Ubuntu e Android serem versões do Linux e poderem compartilhar no smartphone o mesmo núcleo do sistema operacional. Conectado a um PC, o smartphone oferece o Ubuntu no desktop.

O produto pode ser usado como um micro normal, com monitor grande e teclado, sem perder as funções de telefone. A vantagem para o usuário, segundo a Canonical, é carregar apenas um dispositivo em vez de dois.

14. O que há de comum nos três sistemas em relação às plataformas móveis? Originários do desktop, os três estão se aproximando da experiência criada com o uso de smartphones e tablets. Esse é o ponto comum. Mas as abordagens são diferentes. O Ubuntu propõe a fusão do smartphone com o notebook, que passam a ser uma só peça, extensível mediante a conexão direta com o micro de mesa.

A Apple, com o Mountain Lion, tenta melhorar o desktop, ao trazer para ele experiências bem-sucedidas no iPhone e no iPad. Com isso, suas plataformas mais populares são usadas como reforço para as menos visíveis, que são os MacBooks e os Macs de mesa.

A Microsoft procura fazer o mesmo movimento, mas em sentido inverso: aproveitar o imenso potencial do Windows nos PCs e laptops para impulsionar seus planos rumo às plataformas móveis, mercado em que sua presença é ainda muito frágil. Nos tablets, sua posição é praticamente zero. Nos smartphones, o WindowsPhone até o momento nunca chegou sequer a 5% do mercado.

15. Qual das três estratégias parece a mais acertada? Os três sistemas ainda estão em fase beta e as estratégias não estão totalmente claras. Mas a abordagem da Microsoft parece a mais arriscada. Em vez de melhorar a interface bem-su- cedida do Windows 7, ela aposta numa interface concebida para tablets. Assim, corre o perigo de desagradar aos clientes tradicionais e não contar com eles para reforçar sua posição no mundo móvel.

A Microsoft parece cometer dois erros nesse movimento. Um é considerar que a experiência de uso pode ser a mesma no PC e no tablet. A outra consiste em forçar o usuário a adotar uma interface que ele ainda não pode usar, porque não existem aplicativos para ela.


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